Ela olhou para ele de repente, como se aquela pergunta fosse a mais inesperada de todas.
- Eu? Eu não tenho planos de nada. Aprendi a não ter planos de nada. Deixo correr as coisas. Vivo os dias, um de cada vez. Assim, há sempre dias tristes e dias felizes. Se planejasse as coisas, e os meus planos não dessem certo, todos os dias seriam tristes. (...)"